segunda-feira, 30 de abril de 2007

Freud para principiantes...

cena 1: hall do elevador:
a mãe: "Ele ficou triste pq estamos indo embora. Acho que ficamos muito grudados com ele esse final de semana"
o pai: "Vc tem medo de se apegar demais a ele"
a mãe: "Só quero criá-lo de forma independente, sem que ele sofra se não estivermos por perto. Não quero que ele chore toda vez que tenho que sair para trabalhar..."
o pai: "o medo é só seu, não dele"

Mas, não sou eu quem tem que sentir os medos por ele????
Os dois lados:

lado 1, sendo mãe: é difícil se apegar ao teu filho qd vc sabe que não pode estar lá sempre. Fácil para ele, fácil para vc. Fácil? Lado 2, sendo o pai: o que se perde é incrivelmente precioso: poucas horas que seja que valem por um dia inteiro. Para vc... e para ele? Lado 1: Como ele fica qd vamos embora? O quanto ele sente falta e até que ponto isso dói mais? Não é certo deixar a criança esperando vc o dia inteiro, por poucas horas de alegria. Criando ele com "afastamento" ele estará mais protegido de tudo. Principalmente das perdas da vida.
perdas... como se perde quando se tenta proteger.

Tá errado mãe... tá errado... curte ao máximo. O resto a gente vê depois... Ser mãe não necessita de tanta pressão, precisa? Da onde vem essa pressão? Interna, de novo. O que não vem de dentro, sr. freud? A causa e o problema, útero e subconsciente. Dentro, dentro, dentro... Hoje, essa é a melhor palavra para resumir o sexo feminino. Até.

domingo, 29 de abril de 2007

O happy hour do japinha

Vendo televisão me admiro com a seguinte pergunta: é possível ser feliz sozinho? As pessoas que responderam ao programa começaram a usar frases do tipo: “nenhum homem é uma ilha”, ou “o ser humano é naturalmente um ser sociável” e blábláblá... Como toda boa mulher me coloquei na situação e visualizei na hora o meu tipo de solidão. Solidão de mulher casada, com filho, rodeada de gente no trabalho, faculdade. Família grande e unida, pais presentes... Que tipo de solidão uma pessoa dessa poderia ter? Se sentir só seria criar motivo para sofrimento? Caímos de novo no velho e bom clichê que fizeram todas as pessoas responderem ao programete: a maior solidão é a de se sentir sozinho no meio de milhares de pessoas. Não, não é o meu caso... não sou incompreendida, não tenho o menor problema de relacionamento com ninguém. Mas, imagine só. Imagine o que é para o japinha que fez aquele massacre na Virgínia ser discriminado, ou, pelo menos, se não excluído pelos outros, ele assim se sentia não? Se a mídia passou um pouco de verdade nessa historia foi isso que captei. Uma síndrome brigdet jones, sei lá. Afinal, oq essas pessoas sentem? É solidão, a palavra? Quanto a mim, estou aprendendo o oposto. A ser sozinha, acompanhada. A curtir a solidão. Ser casada não pode ser sinônimo de ausência de tempo livre, por mais que seja mais difícil alcançá-lo. Olha, confesso que demorei para entender isso. Até sentir falta. E, finalmente, voltar a escrever enquanto meu queridíssmo esposo assiste ao fantástico na sala. Até!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

o surgimento da modern...

Não tenho a pretensão de tentar iniciar uma coisa nova em minha vida e afirmar que não vou incluir meu filhote nessa. Tudo bem, a idéia é reafirmar minha identidade, a ricotinha pessoa física e não plural. Mas minha "dupra de dois" hoje, é muito mais do que uma mera parte da minha vida, é parte de mim e parte importante, parte grande e substancial. Ah! e linda! Como é linda essa minha parte!! Mas, voltando, calmamente e criando consciencia de que cada passo tem q ser dado de uma vez, reafirmo, identidade: Muito prazer: Daniela Ricotta, 22 anos, "juntada", 1 filho. Dona de casa, publicitária, graduanda ( em jornalismo!! ). Para quem mora em Itajubá: sim, sou a filha do João Vitor e da Sonia, neta do dono do cinema ( não mais por ignorância coletiva ) e do cara que foi um dos primeiros a ter um carro na cidade ( será que isso é real ou eu que inventei?). Para os fãs do mundo de ricotta: sim, sou irmã dele, mas desiste de ler isso se vc procura o que ele escreve. Alguém sentiu uma crise de identidade? Well, eu sim. E alguma coisa me diz que essa pode ser uma das grandes chaves do meu auto descobrimento(clichêeeeeee). Já que meu plano de saúde resolveu brecar minha terapia ( leiam meus textos pessoas do plano e vcs vão se arrepender de ter feito isso com minha pessoa), que outro jeito eu tenho? Quem sabe quebro meus recalques e desvendo meus buracos de memória em meio de tantas pessoas/peças. Já tô até me sentindo aqueles lindos abajures de vitral... preciso, definitivamente, comprar um desses. até mais.