do Gr. pyrilampís < pyr, pyrós, fogo + lampó, brilhar s. m., Zool., género de insecto coleóptero que emite luz fosforescente; vaga-lume.
domingo, 29 de abril de 2007
O happy hour do japinha
Vendo televisão me admiro com a seguinte pergunta: é possível ser feliz sozinho? As pessoas que responderam ao programa começaram a usar frases do tipo: “nenhum homem é uma ilha”, ou “o ser humano é naturalmente um ser sociável” e blábláblá... Como toda boa mulher me coloquei na situação e visualizei na hora o meu tipo de solidão. Solidão de mulher casada, com filho, rodeada de gente no trabalho, faculdade. Família grande e unida, pais presentes... Que tipo de solidão uma pessoa dessa poderia ter? Se sentir só seria criar motivo para sofrimento? Caímos de novo no velho e bom clichê que fizeram todas as pessoas responderem ao programete: a maior solidão é a de se sentir sozinho no meio de milhares de pessoas. Não, não é o meu caso... não sou incompreendida, não tenho o menor problema de relacionamento com ninguém. Mas, imagine só. Imagine o que é para o japinha que fez aquele massacre na Virgínia ser discriminado, ou, pelo menos, se não excluído pelos outros, ele assim se sentia não? Se a mídia passou um pouco de verdade nessa historia foi isso que captei. Uma síndrome brigdet jones, sei lá. Afinal, oq essas pessoas sentem? É solidão, a palavra? Quanto a mim, estou aprendendo o oposto. A ser sozinha, acompanhada. A curtir a solidão. Ser casada não pode ser sinônimo de ausência de tempo livre, por mais que seja mais difícil alcançá-lo. Olha, confesso que demorei para entender isso. Até sentir falta. E, finalmente, voltar a escrever enquanto meu queridíssmo esposo assiste ao fantástico na sala. Até!
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Um comentário:
E como se faz quando ser sozinho parece a única saída?
ahahah
Bom te descobrir por aqui.
Tô na área.
universoparalelo.blogspot.com
Bjo
Lobone
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